Lean
350€Sobre o curso
Atualmente continuamos a correr o risco, real, de gastar dinheiro com ‘conhecimento’ de baixíssima qualidade e incapaz de prover o resultado duradouro no trabalho que almeja e pode ter.
Contudo a culpa não fica solteira! A tendência das pessoas e das empresas leva a que, no início da sua caminhada Lean, não consigam mudar a cultura e tenham apenas ganhos pontuais.
Tal acontece porque tanto os líderes como os liderados não estão preparados para a nova atitude que se espera deles e o foco, das empresas e das pessoas, está nas ferramentas e nas metodologias. Assim nasce um erro muito comum: Introduzir ferramentas sem cuidar dos pensamentos e comportamentos de liderança (e qualquer pessoas é, no mínimo, lider do seu posto). Uma chave-de-fendas pode ser usada para arranjar algo ou para matar alguém, só depende da intenção de quem usa. O mesmo acontece com as ferramentas Lean: sem o modo de pensar correto podem fazer mais mal que bem.
A formação não está estruturada para montadoras ou transformadoras, para indústria ou serviços, mas sim para capacitar as pessoas a pensar no seu processo, como identificar um problema e escalpelizá-lo, como definir uma solução e aplicá-la e atuar/melhorar o processo. O que é pretendido é que as pessoas ganhem consciência da operação onde estão e pensem no negócio e o negócio. Mesmo que seja um problema de matéria-prima ou automação se em vez de um só engenheiro eu poder ter também operadores, chefes de equipa e outros colaboradores alerta terei mais e melhor dados/informação para decidir e atuar.
Para isso iremos definir o que é lean e o que é TPS ou excelência operacional e como podem aplicar. Vamos mostrar como escolher a melhor ferramenta para resolver o seu problema (em consciência e não por receita). Depois como aprender e ensinar os e com colegas para crescimento da equipa e aprender a refletir sobre a experiência (sistematização do trabalho, do processo e base de padronização).
Por fim vamos em conjunto estudar um caso de uma implementação que, apesar de preparada, não correu bem e perceber o que foi e como foi feito para depois ter sucesso. Na verdade isto acontece em todas as empresas mas tendemos a omitir a falha e, assim, potenciar a sua repetição e desperdiçar a aprendizagem.
Entre sessões os formandos terão bibliografia complementar e exercícios para sistematizar a aprendizagem na sessão e serão desafiados a partilhar com a turma as suas dúvidas e resultados/aplicação.
Ou seja: consciência -> conhecimento (operação) -> decisão (e ação) -> reflexão -> crescimento sustentável = pessoas pensantes.
FORMADOR
Ricardo Ferreira de Mascarenhas
Destinatários
Responsáveis de produção, gestores de processo, chefes de equipa, técnicos, diretores, administradores e público em geral.
Programa
1º dia (22.10) - O que DEVERIA ser o Lean
- Apresentação dos factos que comprovam o quanto os ‘criadores’ do Lean não ‘entenderam’ o Sistema Toyota de Produção e os porquês disso ser importante e um grave problema. Aqui vamos estruturar, passo-a-passo, a compreensão correta que precisa ter para que o seu Lean seja aquele que funciona para si.
2º dia (29.10) - Porquê o Lean?
- A maioria das pessoas sabe falar dos benefícios do Lean. Mas por que é que Lean em específico e não qualquer outra forma de fazer gestão? Se não sabe pelo menos justificar o motivo, não vai saber quais os resultados a alcançar nem como alcançá-los. Neste passo vamos entender os motivos económicos para precisarmos de mudar a nossa forma de trabalhar.
3º dia (12.11) - Como a liderança (as pessoas todas) deve pensar e agir no Lean
- As crenças, pensamentos e atitudes da liderança são a base para conseguir iniciar, manter e procurar os resultados que espera com o Lean. Aqui vamos explorar de forma específica e com exemplos do dia-a-dia quais são estas crenças, pensamentos e atitudes para que tenha exemplos concretos para começar.
4º dia (26.11) - O que é o kaizen? O que é o Hansei?
- O kaizen e o Hansei são os fatores mais importante do Sistema Toyota de Produção. Contudo, mesmo atualmente, quase nunca são citados no Lean. Vai conhecer os conceitos originais, os princípios que não pode deixar de seguir e os formatos de execução para começar a praticar na empresa imediatamente.
5º dia (03.12) - Estudo de Caso
- No último passo vamos trabalhar um estudo de caso atípico: um estudo de caso de fracasso. Podemos aprender muito pouco com o sucesso. Saber o que não fazer é tão importante quanto saber o que fazer. Vamos aprender a falhar melhor e analisar um caso em que a primeira tentativa não correu bem e que na segunda houve uma abordagem diferente para percebermos como poderíamos fazer para evitar os erros cometidos.